quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Justino, o retirante - parte 2 (Odette de Barros Mott)

    Adiando a sua jornada, Justino e Chico Cego chegaram a um campo destinado ao abrigo de retirantes, onde se forneciam água e alimentos.Dali em diante, cada um seguiria seu caminho. Despedindo-se, Justino,Chico Cego e seu companheiro Pitó chegaram à pequena cidade adiante.
    A pequena cidade já assustava Justino, pois mesmo diante do seu tamanho, impressionava-se pelo tumulto de gente e casas, formando uma vila.
    Os retirantes não tinham onde se estabelecer.Chico Cego tocava na feira dia a dia devido à novena de São José para pedir água.Comiam pouco a pouco com as esmolas que lhe eram dadas e dormiam debaixo de uma ponte lamacenta.Justino era novo,criança de doze anos, que precisava espertar-se.
    Certo dia, Chico Cego deu-lhe dinheiro para a comida.  Justino, tão ingênuo, decepcionou-o, pois foi roubado, gerando um escândalo.
    Devido ao escândalo, Justino conheceu uma senhora chamada Dona Severina que, sentindo compaixão do menino, contratou-o para carregar suas cestas de compras. Dona Severina era uma senhora bondosa e tolerante que, sabendo da triste história de Justino, ajudou-o com alimentos e dinheiro, bem como a Chico Cego. Sua tolerância fez nascer  uma nova ideia de esperança em Justino, fazendo-o sorrir.
Renata  Ribas Vieira
7ª B - EDUSESC
26/10/2011

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